Minha estranha recorrencia

Sentado em frente à um cenário qualquer, eu, de mãos vazias e ansiosas.
O telefone não toca e eu, absorvido pelo momento, não lembro pra que ele serve.
Continuo em frente ao mesmo cenário. Congelado.
Tento fugir do presente momento, e sinto algum desequilíbrio ao delirar.
O corpo não responde aos impulsos do cérebro.
Estou ainda no mesmo lugar, diante de uma janela com vista para árvores conhecidas.
A sensação parece se intensificar quanto mais eu desejo elimina-la.
A medida que tento me mover a outro ponto do cenário, a ansiedade chega ao estomago. Fria.
Minha adrenal.
Me pergunto "de onde vem isso?"
De onde vem eu não sei. Ninguém responde.
Eu não sei o que fazer, "fazer o que".

Postagens mais visitadas deste blog

Poesia Masculina

Conjetural Adeus